
Dizendo Olá nos Idiomas Africanos
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Diga olá em Afrikaans: Olá em Afrikaans é simplesmente hallo pronunciado "hu-llo". Afrikaans é falado na África do Sul, na Namíbia e em partes da Botsuana e Zimbábue.
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Diga olá em Amárico: Olá em Amárico é tena yistelegn, pronunciado "teen-as-tell-an", que é muito formal. Você também pode usar o informal selam, pronunciado "sall-aam". Amárico é um idioma semítico e é o idioma oficial da Etiópia.
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Diga olá em Cinianjo: Olá em Cinianjo é moni bambo! para um homem, e moni mayi! para uma mulher. Muribwanji, pronunciado "moori-bwanji" usado muitas vezes como uma saudação genérica. Cinianjo é também conhecido como Nianjo é o idioma oficial de Malawi. Também é falado no Zambia, Moçambique e Zimbábue.
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Diga olá em Chubby: Olá em Chubby é shabe yabebabe yeshe. Chubby é um idioma da Somália.
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Diga olá em Dioula: Olá em Dioula é in-i-che. Este idioma é falado na Costa do Marfim e Burkina Faso.
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Diga olá em Dzonga (Butanês): Olá em Dzonga é kuzu-zangpo. Este idioma é falado em Butão.
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Diga olá em Edo: Olá em Edo é kóyo. Este idioma é falado na Nigéria.
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Diga olá em Hausa: A saudação formal em Hausa é a mesma que a saudação árabe salama alaikum. Uma saudação mais informal é sannu. Hausa é um dos idiomas africanos amplamente falados, por cerca de 34 milhões de pessoas. Ele é falado nativamente na Nigéria, pelos nigerianos, mas é usado como lingua franca em muitos outros países africanos.
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Diga olá em Igbo: Olá em Igbo é ndêwó, pronunciado "in-DEEH-WO". Igbo é falado pelo povo Igbo, no sudeste da Nigéria.
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Diga olá em Lingala: Olá em Lingala é mbote. Lingala é um idioma banto, falado no Congo.
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Diga olá em Sotho do Norte: Olá em Sotho do Norte é dumelang quando estiver falando com mais de uma pessoa e dumela quando estiver falando com apenas uma pessoa. Sotho do Norte é uma língua banto, falada na África do Sul.
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Diga olá em Oshikwanyama: Dizer olá em Oshikwanyama é diferente, dependendo se você está falando para um homem ou para uma mulher. Para uma mulher, você diria wa uhala po, meme?. Para um homem, você diria wa uhala po, tate?. Uma maneira mais informal de dizer olá é ongaipi?, que significa "Como vai?". Oshikwanyama também é conhecido como Kwanyama e é o idioma da Namíbia e de Angola.
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Diga olá em Oromo: Olá em Oromo é asham. Você também pode dizer akkam?, que significa "Como vai você?" e nagaa, que significa "que a paz esteja convosco." Oromo é um idioma afro-asiático falado pelo povo Oromo na Etiópia e no norte do Quênia.
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Diga olá em Suaili: Olá em Suaili é jambo ou hujambo, que pode ser traduzido em "como vai você?". Você também pode dizer habari gani, que significa "Quais as novidades?". Suaili é um idioma banto falado nas comunidades Suaíli no Quênia, Tanzânia, Uganda, Ruanda, Burundi, Moçambique e na República Democrática do Congo.
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Diga olá em Tarifit : Olá em Tarifit é Azul"" , que significa literalmente "paz". Você também pode dizer "ola" que é uma forma moderna do "Hola" espanhol. Tarifit é falado por 8 milhões de pessoas em Arrif (Norte da África) e na Europa.
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Diga olá em Tigrínia: Olá em Tigrínia é selam, que literalmente significa "que a paz esteja convosco". Você também pode dizer haderkum que significa "bom dia" e t'ena yehabeley que significa "Que a saúde caia sobre você". Este idioma é falado na Etiópia e na Eritréia.
- Diga olá em Tshiluba: Olá em Tshiluba é moyo. Tshiluba, também conhecido como Luba-Kasai, é um idioma banto e um dos idiomas da República Democrática do Congo.
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Diga olá em Tsonga: Em Tsonga, você diz minjhani quando estiver cumprimentando adultos, mas você diz kunjhani quando estiver cumprimentando um grupo de pessoas mais jovens. Este idioma é falado na África do Sul.
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Diga olá em Iorubá: Olá em Iorubá difere, dependendo da hora do dia. E kaaro significa "bom dia", E kaasan significa "boa tarde", E kaaale significa "boa noite" (ao chegar) e O da aaro significa "boa noite" (ao sair). Iorubá é um idioma da Nigéria e do Congo, falado pelo povo Iorubá no oeste da África.
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Diga olá em Zulu: Olá em Zulu é sawubona quando falar com uma pessoa só ou sanibonani quando falar com muitas. Sawubona significa "vemos você" e você deve responder yebo, que significa "sim". Zulu é um idioma banto, falado no Sul da África
Abadá - Túnica folgada e comprida; atualmente no Brasil,
é o nome dado a uma camisa ou camiseta usada pelos integrantes dos
blocos e trios elétricos carnavalescos.
Abará – Quitute semelhante ao acarajé, cujos bolinhos são envolvidos em folhas de bananeira e cozidos em banho-maria.
Acarajé – Bolinho feito de massa de feijão-fradinho frito no azeite de dendê e servido
com camarões secos.
Afoxé – Dança semelhante a um cortejo real, que desfila durante o carnaval em cerimônias religiosas.
Agogô – Instrumento musical formado por duas campânulas ocas de ferro.
Aluá – Bebida feita de milho, arroz cozido ou com cascas de abacaxi.
Angola – Nome dado a uma das mais conhecidas modalidades do jogo de capoeira e,
também, a um dos cinco países africanos de língua portuguesa.
Angú – Massa de farinha de milho ou mandioca; angú-de-caroço; coisa complicada.
Azoeira – Barulhada, zoeira, bagunça.
Axé – Saudação; força vital e espiritual.
Babá – Ama-seca; pessoa que cuida de crianças em geral; pai-de-santo; a origem é
controvertida sendo, para alguns estudiosos originária do quimbundo, e para outros do idioma iorubá.
Babaca – Tolo; boboca.
Bagunça – Baderna, desordem.
Balangandãs – Enfeites, originalmente de prata ou de ouro, usados em dias de festa.
Bancar – Fazer o papel de; fazer-se de.
Bambambã ou Bamba – Maioral, bom em quase tudo o que faz.
Bamberê – Cantiga de ninar entoada por negras velhas da Região Amazônica.
Bambolê –
Aro de plástico ou metal usado como brinquedo.Banguela – Desdentado; os
escravos trazidos do porto de Benguela, em Angola, costumavam limar ou
arrancar os dentes superiores.
Bantos – Povos trazidos do sul da África, principalmente de Angola e Moçambique,
que espalharam sua cultura, idiomas e modos.
Banzé – Confusão.
Banzo – Tristeza fatal que abatia os escravizados com saudades de sua terra natal.
Baobá – Árvore de tronco enorme, reverenciada por seus poderes mágicos.
Batuque – Dança com sapateado e palmas, ao som de instrumentos de percussão. É
uma variante das rodas de capoeira praticada pelos negros trazidos de Angola para o
interior da Bahia. No sul do Brasil, é sinônimo de rituais religiosos e, no interior do
Pará, é uma espécie de samba.
Berimbau – Instrumento musical, composto de um arco de madeira com uma corda
de arame vibrada por uma vareta, tendo uma cabaça oca como caixa de ressonância.
Birita – Cachaça; gole de cachaça.
Bitelo – Grande; de tamanho exagerado.
Bobó – Um tipo de purê feito de aipim ou inhame.
Boca-de-Pito – Pitada; tragada em cigarro, charuto ou cachimbo; disposição para
fumar provocada pela ingestão de café ou bebida alcoólica.
Bolor – Vegetação que provoca decomposição em matérias orgânicas.
Bomba – Certo doce de forma cilíndrica ou esférica feito de massa cozida e glaçado na
parte superior.
Borocoxô – Molenga. Entristecido.
Bruaca - Espécie de mala ou sacola que se levava no lombo de animais.
Bugiganga – Objeto de pouco ou nenhum valor ou utilidade.
Bunda – Nádegas, na língua falada pelos Bundos de Angola.
Búzios – Conchas marinhas usadas antigamente na África como moedas e, em nossos
dias, em cerimônias religiosas e em jogos de previsão.
Caçamba – balde para tirar água de um poço; local onde se depositam detritos.
Cachaça – Bebida alcoólica; pinga; durante muito tempo, os negros escravizados,
banhados em suor, giravam manualmente as rodas dos engenhos de açúcar e, do
vapor originário da fervura do caldo da cana, escorria pela parede e pingava do teto
(daí o porque o nome “pinga”)a bebida de sabor clássico, que ardia nos olhos e foi
batizada de “pinga”.Cachimbo – Tubo de fumar, com um lugar escavado na ponta para se colocar o tabaco.
Cacimba – Poço ao ar livre, onde se retém a água da chuva para diversas finalidades.
Caçula – O mais novo.
Cacunda – Corcunda; corcova; costas.
Cafofo – Lugar que serve para guardar objetos usados; nos dias atuais, serve
também para designar moradia pequena, mas aconchegante.
Cafuá – Esconderijo; casebre.
Cafundó – Lugar distante e isolado.
Cafuné – Coçar a cabeça de alguém. Fazer um carinho.
Cafungar – Fungar; aspirar pelo nariz; cheirar; fuçar; farejar; focinhar; procurar
minuciosamente.
Cafuzo – Mestiço de negro e índio.
Calango – Tipo de lagarto do sertão; dança afro-brasileira.
Calombo – Inchaço.
Calunga – O mar; boneca carregada pelas damas do paço nos desfiles de reis e
rainhas dos Maracatús de nação em Pernambuco; símbolo da realeza e do poder dos
ancestrais.
Camundongo – Rato pequenino.
Candomblé – Casas ou terreiros de diferentes nações – Angola, Congo, Jêje, Nagô,
Ketu e Ijexá – onde são praticados os rituais trazidos da África. Esses cultos são
dirigidos por um Babalorixá (pai-de-santo) ou por uma Ialorixá (mãe-de-santo). Um
dos mais tradicionais é o de Gantois,em Salvador, na Bahia. No passado, o candomblé
foi muito perseguido.
Canga – Tecido com que se envolve o corpo. Peça de madeira colocada no lombo dos
animais.
Canjica – Papa de milho.
Capanga – Guarda-costas; bolsa pequena que se leva a tiracolo.
Capenga – Manco; com andar de bêbado.
Capoeira – Jogo de corpo, agilidade e arte, que usa técnicas de ataque e de defesa
com os pés e as mãos. As rodas são acompanhadas por palmas, pandeiros, chocalhos,
berimbaus e cânticos de marcação.Carimbo – Marca; sinal.
Carimbó – Tipo de dança afro-brasileira originária da região norte do Brasil.
Carurú – Iguaria da culinária afro-brasileira, feita com folhas, quiabos e camarões
secos.
Catimba – Manha; astúcia.
Catinga – Fedor; mau cheiro.
Catita – Pequeno, baixo, miúdo. No nordeste, é o nome dado a um ratinho novo.
Catupé – Cortejo afro-mineiro. As fardas de seus integrantes são enfeitadas de fitas,
sendo que dançam e cantam acompanhados por instrumentos de percussão.
Caxambú – Dança e nome de um tambor grande. ...Vamos todos na dança do
Caxambú, saravá a todos saravá...(Almir Guineto)
Caxangá – Jogo praticado em círculo. Os versos de uma velha cantiga baseada nessa
brincadeira, são bem populares. (Escravos de Jó, jogavam caxangá....)
Caxixí – Chocalho pequeno feito de palha.
Caxumba – Inflamação das glândulas salivares.
Cazumbí – Alma penada.
Chilique – Desmaio. Ataque de nervos. “Ter um troço”.
Cochilar – Breve soneca. Sono leve.
Congadas ou Congos – Danças dramáticas com enredo e personagens
característicos, como reis, rainhas, príncipes, princesas, embaixadores, chefes de
guerra e guerreiros que se despedem no final das apresentações cantando: “quem
tiver mulher e filho se despeça....Adeus que eu já me vou...
Coque – Bater na cabeça de alguém com o nó dos dedos. Tipo de penteado onde o
cabelo é todo preso num arranjo único no alto da cabeça; há uma corrente que
acredita ser o nome proveniente do inglês “cock”, que significa galo, e outra que
associa o nome a barulho que é feito e também ao “galo” na cabeça.
Cubata – Palhoça.
Cuíca – Instrumento musical que emite um ronco peculiar.
Dendê – Fruto da palmeira, de onde é extraído o azeite.
Dengo – Gesto de carinho
Dengoso – Chorão; manhoso; enfeitado; deslambido; faceiro.
Diamba – Um tipo de erva alucinógena.Ebó – Oferenda feita aos orixás para resolver os mais diferentes desejos e problemas.
Embalar – Acalentar; balançar; fazer adormecer.
Empacar – Não continuar. Não prosseguir. Diz-se quando o animal firma
teimosamente as patas para não prosseguir viagem.
Encabular – Envergonhar-se. Ficar vexado por algum motivo.
Engabelar – Enganar. Iludir jeitosamente. Trapacear. Engodo. Embuste.
Escangalhar – Desordem. Confusão. Desmantelo. Dano causado por estrago.
Espandongado – Desajeitado. Defeituoso. Arruinado. Desarrumado. Relaxado.
Descomedido. Arreliado.
Fofoca – Intriga. Mexerico
Fuá – Briga. Rolo. Desordem. Intriga. Catinga. Cheiro desagradável. Diz-se também
do eqüino arisco.
Fuleiro – Reles. Ordinário. Sem Valor. Farrista.
Fulo – Irritado. Zangado. Nervoso.
Fungar – Fazer ruído com o nariz ao inspirar o ar. Assoar o nariz. Coriza na fossa
nasal. Fuçar.
Furduncio – Também pronunciado e escrito como “Forduncio”, significa festança
popular. Divertir-se com alarido. Barulho. Desordem.
Futum – Mau cheiro. Fedor. Peixe morto na superfície da água.
Fuxico – Falar mal dos outros. Artesanato popular feito com pedaços de panos.
Costurar superficialmente. Alinhavar. Amarrotar.
Fuzarca – Farra. Desordem. Bagunça.
Fuzuê – Festa. Confusão. Turbilhão nas águas de um rio.
Gambé – Designação de um policial na gíria dos travestis, menores e delinqüentes em
geral.
Gandaia – Farra. Bagunça. Vadiagem. Ofício de trapeiro. Pessoa sem préstimo.
Inerte.
Ganzá – Espécie de chocalho.
Garapa – Caldo da cana. Bebida formada pela mistura de mel-açúcar-água.
Geringonça – Coisa malfeita e de duração precária. Objeto ou coisa estranhos cujo
nome e finalidade não se conhece.Ginga – Bamboleio. Balanço com o corpo. Dançar com o corpo ao som de uma música
ou instrumento. Movimento corporal na capoeira, na dança e no futebol. Sacerdotisa
do culto Omolocô. Remo que se usa para fazer a embarcação balançar.
Gogó – Pomo-de-Adão. Garganta. Laringe
Gororoba – Comida malfeita. Comida feita com restos de diversos alimentos. Diz-se
também do indivíduo lento, molengão ou covarde.
Guimba – Parte que resta do cigarro ou charuto depois de fumados.
Hã – Interjeição de surpresa, espanto ou de admiração entre os Iorubás. Manifestação
de incompreensão. Não entendimento.
Iaiá – Tratamento dado às moças e meninas na época da escravidão. Na Luanda
antiga, era o tratamento respeitoso que as filhas e netas dos escravos davam às
patroas.
Impala – Espécie de antílope africano. O nome batizou também um modelo de
automóvel da Chevrolet.
Implicar – Provocar. Amolar. Intrometer. Contender.
Inhame – Designação comum de um tipo de tubérculo comestível menor que a
mandioca; homem de corpo defeituoso. Coisa ou objeto disforme ou deformada.
Jabá – Suborno oferecido a programador de emissora de rádio ou televisão para que
inclua na programação determinada obra musical. Certo tipo de abóbora.
Jabaculê – Gorgeta. Propina. Dinheiro.
Jagunço – Capanga. Combatente das forças de Antonio Conselheiro na Guerra de
Canudos. Cangaceiro.
Jererê – Nome dado ao cigarro de maconha. Faísca. Centelha.
Jiló – Fruto do jiloeiro.
Jongo – Dança tradicional afro-brasileira.
Lambada – Golpe dado com o chicote, tabica ou rebenque. Copo ou gole de bebida
alcoólica. Dança de salão de origem amazônica. Significa bater, castigar, ferir, atingir
com golpe ou pancada.
Lambança – Desordem. Sujeira. Serviço malfeito. Embuste. Trapaça em conversa ou
jogo.
Lambão – Indivíduo que não sabe lidar com as coisas sem sujar-se.
Lambuja – Vantagem que um jogador concede ao parceiro ou rival. Aquilo que se
ganha ou dá além do combinado.Lapada – Lambada. Bofetada. Espécie de pá semelhante ao remo.
Larica – Apetite desenfreado após a ingestão da
maconha. Dificuldade. Aperto. Apuro.
Lenga-lenga – Conversa, narrativa ou discurso enfadonho.
Lero-lero – Conversa fiada. Palavreado vazio.
Maculelê - Folguedo popular de origem baiana, misto de jogo de dança com bastões
ou facões.
Macumba – Nome pejorativo dado aos cultos afro-brasileiros. Audaz. Ousado. Certo
tipo de reco-reco. Cada uma das filhas de santo nos terreiros de origem Banta. Antigo
jogo de azar. Antiga denominação que se dava à maconha.
Maluco – Alienado mental. Endoidecido.
Mangar - Zombar. Caçoar.
Mangue – Comunidade geográfica localizada em áreas onde o solo é formado por uma
lama escura e mole. Terreno lamacento.
Mamona – Fruto da família das esforbiáceas. Rícino.
Mamulengo – Fantoche. Teatro de fantoches.
Mandinga – Bruxaria. Feitiço. Talismã. Qualidade de jogo de capoeira.
Mandraque – Bruxaria. Feitiçaria. Mandinga.
Manha – Choro infantil sem causa. Birra. Malícia. Ardil. Artimanha. Habilidade manual.
Maracatú – Certo tipo de dança afro-brasileira. Em Recife/PE, os maracatus de nação
representam embaixadas africanas com todo o séquito real.
Maracutaia – Trapaça. Embuste. Engodo. Golpe.
Marafa (o) – Vida desregrada. Licenciosa. Cachaça. Vinho. Diz-se também do tipo de
vida, por exemplo: “Viver na marafa...”, viver entregue ao vício da bebida e da
vadiagem.
Mano – Tratamento respeitoso entre os antigos sambistas cariocas (“Mano” Elói,
“mano” Décio etc.). Irmão.
Marimbondo – Certo tipo de vespa.
Matuto – Indivíduo que vive no mato. Na roça. Pessoa ignorante e ingênua.
Maxixe – Fruto do maxixeiro. Certo tipo de chuchu espinhoso. Dança brasileira de
salão.
Miçanga – Conta de vidro miúda. Ornatos feitos com esse tipo de conta. Colar.
Rosário.
Milonga – Desculpas descabidas. Manhas. Dengues. Mexericos. Intrigas. Feitiço.
Sortilégio Bruxedo. Música e dança de origem platina.
Mingau – Papa de farinha de cereais com leite, açúcar e outros ingredientes. Em
língua oeste-africana, era um tipo de milho cozido em água e sal. Na linguagem
Banta, é o ato de molhar o pão no pirão ou molho.
Mochila – Alforge. Bornal que se leva às costas.
Mocambo – Cabana. Palhoça. Habitação miserável. Couto de escravos fugidos na
floresta.
Mocorongo – Mulato escuro. Caipira. Indivíduo natural de Santarém/PA. Palhaço da
folia de reis. Mosquito transmissor do impaludismo.
Mocotó – Pata de bovino utilizada como alimento. Tornozelo.
Molambo – Trapo. Pano velho rasgado ou sujo. Roupa esfarrapada. Indivíduo fraco e
sem caráter. Corpo velho, cansado, moído.
Molenga – Mole. Indolente. Preguiçoso. Medroso e covarde.
Moleque – Negrinho. Indivíduo irresponsável. Canalha. Patife.
Moqueca – Guisado de carne ou peixe tradicional da culinária afro-brasileira.
Moringa – Garrafão ou bilha de barro para conter e refrescar água potável. Cântaro.
Muamba – Cesto ou canastra para transporte de mercadorias. Furto de mercadorias
nos portos. Contrabando. Negócio escuso.
Mucama – Escrava doméstica. Concubina. Escrava que era amante do seu senhor.
Mondongo – Indivíduo sujo e desmazelado. Boneco de pano sem governo.
Mongo – Sujeito bobo. Moleirão. Débil mental.
Mutreta – Trapaça. Confusão.
Muxiba – Pelanca. Pedaços de carne magra. Retalhos de carne que se dá aos cães.
Mulher feia. Bruxa. Seios flácidos de mulher.
Muquifo – Lugar sujo e em desordem. Palavra ligada ao Kicongo, significa também
latrina. Casebre. Choupana
Muvuca – Confusão. Algazarra.
Nenê – Criança recém-nascida ou de poucos meses. Provém do Umbundo “nene”, que
quer dizer pedacinho, cisco.Odara – Bom. Bonito. Limpo. Branco. Alvo.
Pamonha – Certo tipo de iguaria derivada do milho. Diz-se também da pessoa
molenga. Inerte. Desajeitada. Preguiçosa. Lenta.
Patota – Turma. Grupo.
Pendenga – Litígio. Rixa. Contenda.
Perrengue – Dificuldade ou aperto financeiro. Diz-se também da pessoa fraca.
Covarde. Animal imprestável.
Pimba - Pênis de menino
Pindaíba – Falta de dinheiro. Miséria feia.
Pinga – Aguardente extraída do caldo da cana.
Pirão – Papa grossa de farinha de mandioca.
Pito – Cachimbo. Cigarro. Repreensão. Censura. Dar bronca.
Pitoco – Objeto ou utensílio o qual já falta uma parte essencial. Parte amputada ou a
restante no corpo humano.
Puta – Gen. Elemento utilizado para qualificar algo ou alguém como grande ou
excelente: Exemplos: “Um puta homem”, “Uma puta casa”; Originário do Quicongo
“mbuta” que significa notável, melhor. Também significa a forma apocopada de
prostituta.
Quenga – Guisado de quiabo com galinha. Mulher prostituída. Meretriz.
Quengo – Cabeça. Região próxima da nuca.
Quilombo – Aldeamento de escravos fugidos. Folguedo popular alagoano em forma de
dança dramática.
Quindim – Doce feito com a gema do ovo, côco e açúcar. Na Bahia significa também
meiguice, dengo, encanto, carinho.
Quitute – Iguaria. Acepipe. Canapé.
Quizila – Ojeriza. Aversão. Implicância.
Quizumba – Confusão. Briga.
Requenguela – Engelhado. Encolhido. Tímido. Fraco. Sem substância.
Samba – Nome genérico de um ritmo de dança afro-brasileiro.
Sarapatel – Guisado feito com sangue e miúdos de certos animais, especialmente o
porco.
Sarará – Alourado. Arruivado.
Saravá - Palavra usada como saudação nos cultos afro-brasileiros, significa “salve”.
Sapeca – Diz-se de moça muito namoradeira ou assanhada. Diz-se também da
criança muito arteira.
Serelepe – Vivo. Buliçoso. Astuto. Esperto.
Songamonga – Pessoa dissimulada. Sonsa. Débil. Boba.
Sova – Dar pancadas com a mão. Espancar.
Tagarela – Pessoa que fala muito e à toa.
Tango – Dança argentina popularizada no Brasil, proveniente do espanhol “tango” e
do Kimbundo “tangu” (pernada), que era uma forma de bailado de negros ao som de
tambores e outros instrumentos.
Trambique – Negócio fraudulento. Vigarice. Logro.
Tribufú – Maltrapilho. Negro feio.
Tu – Diz-se do negro tido como sendo bruto. Boçal. Grosseiro. Oposto ao negro bom e
passivo; “...Este samba/que é misto de maracatú/é samba de preto velho/ samba de
preto TÚ...”; Pode ser também uma redução de Bantú.
Tunda – Surra. Sova. Crítica severa.
Tutano – Substância mole e gordurosa no interior dos ossos.
Tutú – Maioral. Manda-chuva. Indivíduo valente e brigão. Feijão cozido e refogado ao
qual se vai adicionando farinha até dar a consistência de pirão. Dinheiro. Grana.
Suborno.
Urucubaca – Azar. Má sorte. Diz-se também de uma praga rogada por pessoa
inimiga.
Xará – Pessoa que tem o mesmo nome que outra.
Xepa - As últimas mercadorias vendidas nas feiras livres, mais baratas e de qualidade
inferior. Sobras. Coisa inferior.
Xodó – Amor. Sentimento profundo que se demonstra por algo ou alguém. Carinho.
Zabumba – Tambor grande. Bumbo.
Zangar – Causar zanga (de zangado). Mau humor. Birra. Irritação. Diz-se também de
coisa estragada ou azeda.
Zanzar – Andar à toa. Sem destino.
Ziquizira – Doença ou mal-estar cujo nome não se conhece.
Zoeira – Conhece-se também por Azueira. Algazarra. Falatório.
Zombar – Tratar com descaso. Escarnecer. Gracejar.
Zunzum – Boatos. Cochichos. Mexericos.